Mais que Palavras
Ferro em Brasa
Na memória súbita,
Poeira de Flores,
Cães ladrando dores
Mas ainda estuário,
Vertiginoso e mudo
Talvez envergonhado
Lugar não declarado
Teu nome como um aro
Soa indecliinado
No corpo desta cidade
Que a teu lado cresceu,
E já sem infância
Te fere em saudade
Autor: Telmo Padilha
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
RETRATO
O canto contido
no centro do corpo
o pranto pasmado
o pedido de dor.
O gesto partido
nos dedos sem fé
o peito matado
nas ânsias do amor
E os pés sem caminho
marcando,
sem passo,
um destino sem traço
sem voz
e sem cor.
Autora: Valdelice Soares Pinheiro
no centro do corpo
o pranto pasmado
o pedido de dor.
O gesto partido
nos dedos sem fé
o peito matado
nas ânsias do amor
E os pés sem caminho
marcando,
sem passo,
um destino sem traço
sem voz
e sem cor.
Autora: Valdelice Soares Pinheiro
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
FELICIDADE
A felicidade sentava-se todos os dias
no peitoril da minha janela.
Tinha feições de menino inconsolável.
Um menino impúbere
ainda sem amor por ninguém
gostando apenas de demorar as mãos
ou roçar lentamente o cabelo pelas faces humanas.
E como menino que era,
achava um grande mistério npo seu próprio nome;
o seu nome era Feliz Felicidade
(Autora: Maria Alice do Mundo)
no peitoril da minha janela.
Tinha feições de menino inconsolável.
Um menino impúbere
ainda sem amor por ninguém
gostando apenas de demorar as mãos
ou roçar lentamente o cabelo pelas faces humanas.
E como menino que era,
achava um grande mistério npo seu próprio nome;
o seu nome era Feliz Felicidade
(Autora: Maria Alice do Mundo)
DERAM UM FUZIL AO MENINO
Adeus luares de Maio
Adeus tranças de Maria
Nunca mais a inocência
Nunca mais a alegria
Nunca mais a grande música
No coração do menino
Agora é o tambor da morte
Rufando nos campos negros
Agora são os pés violentos
Ferindo a terra bendita.
A cantiga, onde ficou cantiga?
No caderno de números
O verso ficou sozinho
Adeus ribeirinhos dourados
Adeus estrelas tangíveis
Adeus tudo que é de Deus
Deram um fuzil ao menino
Autor: Firmino Rocha
Adeus tranças de Maria
Nunca mais a inocência
Nunca mais a alegria
Nunca mais a grande música
No coração do menino
Agora é o tambor da morte
Rufando nos campos negros
Agora são os pés violentos
Ferindo a terra bendita.
A cantiga, onde ficou cantiga?
No caderno de números
O verso ficou sozinho
Adeus ribeirinhos dourados
Adeus estrelas tangíveis
Adeus tudo que é de Deus
Deram um fuzil ao menino
Autor: Firmino Rocha
POETA
Ser poeta é expor o seu eu
Suas angustias e também solidão
Esperanças e também desconfortos
Com amor no coração
Ser poeta é viver o presente
Recordando também o passado
Sonhando sempre contente
Amando sem ser amado
A poesia é um momento mágico
Que refaz os caminhos da vida
São como as rosas perfumadas
Nas primaveras floridas
Ser poeta ou poetisa
É algom bastante forte
Vivemos sonhando com a vida
Sem temer a própria morte.
Ás vezes fico in quieto
Para exprimir meus pensamentos
Querendo contar as estrelas
Vivendo esses momentos.
A vida é como a estação do ano
Formada de frio e de calor
Meu coração fica contagiado
quando eu falo de amor
Sou poeta apaixonado
Disso eu tenho certeza
Amo o céu e amo a terra
Amo toda natureza
Autor: Adeildo Marques
Pres. do Clube do Poeta do Sul da Bahia
Suas angustias e também solidão
Esperanças e também desconfortos
Com amor no coração
Ser poeta é viver o presente
Recordando também o passado
Sonhando sempre contente
Amando sem ser amado
A poesia é um momento mágico
Que refaz os caminhos da vida
São como as rosas perfumadas
Nas primaveras floridas
Ser poeta ou poetisa
É algom bastante forte
Vivemos sonhando com a vida
Sem temer a própria morte.
Ás vezes fico in quieto
Para exprimir meus pensamentos
Querendo contar as estrelas
Vivendo esses momentos.
A vida é como a estação do ano
Formada de frio e de calor
Meu coração fica contagiado
quando eu falo de amor
Sou poeta apaixonado
Disso eu tenho certeza
Amo o céu e amo a terra
Amo toda natureza
Autor: Adeildo Marques
Pres. do Clube do Poeta do Sul da Bahia
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
MINHA LOUCURA
Não me tirem o último item dos meus delírios,
Não transformem a minha poesia em dor!
Não reduzam à cinzas minha carta de cidadania
Nenhum outro mundo me pertence,
Para que continuem acesas as minhas pegadas,
Para que continuem vivas as minhas palavras!
Deixem que eu me deite no leito que me foi dado.
Deixem que a minha loucura
Exacerba a mais alta das loucuras!
Deixem-me ser VIDA!...
LIVRE...
LOUCA...
Deixem-me SER EU!
...Apenas eu!
(Autora: Sonia Amorim)
Não transformem a minha poesia em dor!
Não reduzam à cinzas minha carta de cidadania
Nenhum outro mundo me pertence,
Para que continuem acesas as minhas pegadas,
Para que continuem vivas as minhas palavras!
Deixem que eu me deite no leito que me foi dado.
Deixem que a minha loucura
Exacerba a mais alta das loucuras!
Deixem-me ser VIDA!...
LIVRE...
LOUCA...
Deixem-me SER EU!
...Apenas eu!
(Autora: Sonia Amorim)
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